O setor de Tecnologia da Informação,  principalmente os segmentos de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca da internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares e consultoria em tecnologia da informação, teve um crescimento relevante em novembro, afirma o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor da economia de serviços registrou um aumento de 5,4%, em relação a outubro, no volume de serviços de informação e comunicação. O dado é da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo IBGE, na quinta-feira, 13/01.

De acordo com o IBGE, com a alta no período, esse setor recupera perda de 2,9% verificada nos dois meses anteriores. Com isso, a atividade se coloca num patamar 13,7% acima do de fevereiro de 2020, no pré-pandemia, informou o instituto. Ainda de acordo com o IBGE, o setor de tecnologia de informação e comunicação (TIC) cresceu 10,7% de outubro para novembro, maior taxa desde janeiro de 2018 (11,8%), ficando 47,4% acima do patamar pré-pandemia.

“Depois do período mais agudo da pandemia, a partir de junho de 2020, o setor mostrou rápida recuperação, acelerando o ritmo de crescimento das receitas”. Essas informações positivas são em boa parte explicadas pelo dinamismo das empresas do setor de TI, que fornecem serviços para outras empresas”, afirmou o gerente da PMS, Rodrigo Lobo. O gerente do IBGE chamou atenção para, além da alta de 5,4% nos serviços de informação e comunicação, o aumento de 5,6% em serviços de TIC.

Além da alta de 10,7% na margem, os serviços de tecnologia de informação e comunicação (TIC) tiveram alta de 11,9% ante novembro de 2020, acumulando avanço de 9,3% no ano até novembro de 2021 e de 8,8% em 12 meses, e encontra-se 47,4% acima de patamar pré-pandemia.

De acordo com Lobo, a alta mensal foi a maior para esse setor desde janeiro de 2019 (11,8%) e a principal contribuição para o aumento de 2,4% no volume total de serviços, em novembro no país ante outubro de 2021. “Esse setor trouxe uma alta de mais de 10% [em volume de serviços]. Fazia tempo que [TIC] não crescia nessa magnitude”, completou o gerente de PMS do IBGE.

*Com informações do IGBE e de agência de notícias