Assespro-MG foca na gestão de pessoas com inteligência
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18 de agosto de 2021Uma pesquisa realizada no Brasil a pedido da empresa de automação analítica Alteryx (NYSE: AYX) concluiu que há um desequilíbrio entre a alta disponibilidade de pessoas aptas a trabalhar com dados e sua baixa utilização na condução de projetos digitais ou de tarefas críticas com dados. Ao mesmo tempo em que muitas empresas contrataram colaboradores com habilidades, desejo, conhecimento e expertise, a pesquisa aponta que muitos executivos seniores passam grande parte de suas horas de trabalho em operações manuais e demoradas com dados – consumindo um tempo que poderia ser gasto de forma mais eficaz em outras tarefas.
Os dados são de uma pesquisa, contratada pela Alteryx e realizado com empresas no Brasil entre junho e julho. O relatório mostra que a maioria dos trabalhadores que atua com dados relatam possuir habilidades acima da média em limpeza (72%), manuseio (72%) e combinação (74%) de dados.
A pesquisa atenta ainda que mais de um terço dos executivos C-Level e presidentes relatam que passam pelo menos um dia de trabalho completo, por semana, executando essas tarefas, sendo limpeza (31%), manuseio (31%), e combinação (40%) de dados, respectivamente. Em comparação, apenas um em cada dez trabalhadores de níveis hierárquicos inferiores dedicam tempo semelhante a estas tarefas.
A falta de democratização de dados evidencia que os executivos brasileiros precisam priorizar o desenvolvimento de uma cultura de dados eficaz. Enquanto os insights orientados por dados podem ter escapado a muitas empresas devido à falta de trabalhadores qualificados, outras companhias correm o risco de ficar para trás nessa corrida devido a restrições excessivas de acesso aos dados – pois seus colaboradores não conseguem obter valor a partir de dos dados obtidos.
Apenas 29% dos funcionários sem cargos de liderança relataram ter apoio de colaboradores com maior senioridade para cumprir a tarefa de agregar valor através de dados. Somente 32% confirmam ter acesso ao treinamento apropriado e 37% afirmam possuir as ferramentas de que precisam para analisar adequadamente esses dados.
A pesquisa aponta três prioridades para as empresas focarem em sua jornada:
▪ Democratizar o acesso e a responsabilidade pelos dados: Apesar da subutilização de habilidades na força de trabalho, 88% dos trabalhadores acreditam que a alfabetização de dados é importante ou fundamental para seu sucesso. Embora os dados sejam importantes para as empresas, seu potencial fica limitado sem uma força de trabalho capacitada para provocar mudanças. O pensamento de cima para baixo integrado em toda a organização é a chave para impulsionar uma cultura de análise.
▪ Criar um centro de excelência de dados: Enquanto 90% dos trabalhadores de dados confirmam que dados e análises resultam em melhores decisões, apenas 18% deles criam modelos de dados para conduzir essas decisões. Há uma desconexão significativa entre os níveis reportados de conhecimento de dados e a utilização dessas habilidades para benefício da empresa. Reforçando o potencial de um centro de excelência de dados totalmente desenvolvido, 91% dos participantes com habilidades analíticas avançadas relatam que podem usar seus conhecimentos sobre dados para aumentar a receita da empresa se tiverem a oportunidade.
Investir em um programa de qualificação contínuo e capacitar os mais próximos a um problema criar soluções baseadas em suas percepções é o método de maior impacto pelo qual as empresas podem desenvolver um centro de excelência de dados. Aumentar os níveis de habilidade em ciência de dados pode ter um impacto dramático nos resultados da empresa.
▪ Conduzir uma cultura analítica orientada por dados: Há uma forte correlação entre o nível de senioridade e habilidades avançadas com dados. Executivos C-Level e VPs relatam habilidades elevadas em análise descritiva (74%), preditiva (81%) e prescritiva (79%).
Fonte: Convergência Digital