Federação Assespro lança manifesto contra apagão de mão de obra no setor de TIC
2 de dezembro de 2021[Transmissão pelo YouTube] Lançamento do Observatório do Censo da ASSESPRO Nacional
6 de dezembro de 2021A Assespro Nacional lançou na quarta, 01/12, dia em que completou 45 anos, um manifesto no qual conclama todos os níveis de governo, executivos e legislativos, empresas públicas e privadas, a adotarem medidas para enfrentar a forte carência de profissionais de tecnologia da informação no Brasil.
“Com a demanda e disputa crescente dos recursos humanos disponíveis, a Federação Assespro manifesta sua profunda preocupação do país sofrer um apagão de recursos humanos para o setor de Tecnologia da Informação”, diz a entidade, que ressalta os vários atores a agirem “urgentemente para implementar políticas públicas que evitem essa situação catastrófica”.
Para a Assespro, a crescente demanda por profissionais de TI, observada em todo o mundo, aumentou ainda mais durante o período da pandemia da Covid-19 e a acelerada ampliação do trabalho remoto contribuiu para que muitos profissionais experientes fossem contratados por empresas no exterior. “As melhores estimativas disponíveis indicam que o déficit de profissionais especializados deve crescer para 450.000 em apenas três anos”, destaca.
Entre as propostas, a Assespro defende que a melhoria da educação deve passar pelo fortalecimento do ensino das disciplinas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, de gestão financeira e empreendedorismo, desde as escolas de ensino fundamental até os cursos de graduação.
Adicionalmente, a entidade, que representa 2,5 mil empresas de TI, defende uma cultura da inovação no país e mesmo a criação de uma “Autoridade Nacional de Inovação, que ao menos catalogue e sincronize as iniciativas desenvolvidas nos diversos órgãos e níveis de governo”.
“O momento exige a união de todos os envolvidos para evitarmos o apagão tecnológico, que não apenas condenaria o país a um papel irrelevante no cenário mundial da TI, mas a população brasileira a viver na dependência do uso de tecnologia importada. Essa situação ainda agravaria o déficit na balança de pagamentos internacionais em serviços de TI”, conclui a Assespro.
Fonte: Convergência Digital